Brazilian Journal of Mammalogy
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<p>O <strong>Brazilian Journal of Mammalogy (BJM)</strong> é uma revista brasileira de publicação contínua, com volumes anuais, dedicada ao conhecimento sobre mamíferos da região Neotropical. Publica resultados originais sobre todos os assuntos relacionados a sistemática, biologia, ecologia, e conservação de mamíferos atuais e fósseis.</p>Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz)pt-BRBrazilian Journal of Mammalogy2764-6394Predação do raro rato-da-árvore-de-face-branca Echimys chrysurus pelo gavião-de-penacho Spizaetus ornatus em uma Floresta de Terra Firme na Amazônia
https://bjm.emnuvens.com.br/bjm/article/view/153
<p>O <em>Echimys chrysurus</em> é um roedor de médio porte da família Echymidae encontrado principalmente na Amazônia, sendo raro e difícil de ser registrado. Aqui descrevemos um evento de predação de um indivíduo por um adulto de gavião-de-penacho <em>Spizaetus ornatus</em> numa área de floresta primária, no oeste do Pará, Brasil. Esse registro inédito é uma importante contribuição para o conhecimento da ecologia e história natural de ambas as espécies e fornece informações importantes sobre sua ecologia. </p>Diego Afonso SilvaAnalice Maria CalaçaRaony Macedo AlencarMichel Barros FariaFabiano Rodrigues de Melo
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2024-12-172024-12-1793e932024153e93202415310.32673/bjm.vi93.153Novos dados sobre a distribuição de Calomys tocantinsi Bonvicino, Lima e Almeida, 2003 (Sigmodontinae)
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<p><em>Calomys</em> é um gênero de roedor amplamente distribuída na América do Sul composto por 13 espécies, a maioria associada a savanas e pastagens no Brasil, Bolívia, Peru, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. Dentre as espécies de <em>Calomys</em>, duas são endêmicas do Brasil apresentando distribuições pequenas, <em>C. cerqueirai</em> e <em>C.tocantinsi</em>, esta última conhecida apenas de sete localidades. Aqui estendemos a distribuição geográfica de <em>C. tocantinsi</em> em 400 km ao norte, até Canaã dos Carajás, no estado brasileiro do Pará. Nossos dados sugerem que essa espécie não é endêmica do Cerrado e áreas de transição, mas também ocorre no domínio da Amazônia.</p>Cibele Rodrigues BonvicinoRayque de Oliveira Lanes
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2024-03-182024-03-1893e932024133e93202413310.32673/bjm.vi93.133Construção de uma colônia de dermestídeos na Coleção de História Natural da Universidade Federal do Piauí (CHNUFPI)
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<p>Considerando a necessidade de acelerar os processos para aumentar o acervo osteológico da Coleção de História Natural da Universidade Federal do Piauí (CHNUFPI), decidimos construir a primeira colônia de <em>Dermestes</em> sp. e elaborar um protocolo básico para que outras coleções possam ter sucesso na construção e manutenção de suas próprias colônias. Em 320 dias, 19 carcaças de pequenos mamíferos não voadores (Rodentia e Didelphimorphia) foram completamente limpas e depositadas na coleção osteológica da CHNUFPI. A colônia mostrou-se eficiente na limpeza de carcaças de pequenos mamíferos, sugerindo que o mesmo procedimento possa ser aplicado para outros vertebrados de tamanho similar.</p>Tainara CâmaraRobério Freire-FilhoJúlio Fernando Vilela
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2024-09-302024-09-309310.32673/bjm.vi93.145Extensão da distribuição de Chiroderma doriae doriae (Chiroptera: Phyllostomidae) para um enclave de floresta na Caatinga
https://bjm.emnuvens.com.br/bjm/article/view/136
<p>A subespécie <em>Chiroderma doriae doriae</em> é conhecida da Mata Atlântica do Brasil e Paraguai e de áreas de Cerrado e Pantanal no Brasil central. Nesta nota, apresentamos um registro de <em>C. d. doriae </em>de Guaramiranga, estado do Ceará, em um brejo de altitude na Caatinga<em>.</em> Este é o primeiro registro da subespécie para um enclave de floresta úmida na Caatinga e para o estado do Ceará, representando uma extensão de cerca de 490 km a noroeste dos registros anteriores. Discutimos brevemente sobre a relevância biogeográfica desta observação.</p>Nadia Santos-CavalcanteHugo Fernandes-FerreiraGuilherme Garbino
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2024-12-092024-12-0993e932024136e93202413610.32673/bjm.vi93.136Censo e uso do estrato vertical por mamíferos em um fragmento de Mata Atlântica no Centro de Endemismo Pernambuco, Nordeste do Brasil
https://bjm.emnuvens.com.br/bjm/article/view/104
<p>Levantamentos são uma ferramenta-chave para a avaliação de estratégias de conservação. Avaliamos a abundância relativa e o estrato vertical utilizados por mamíferos em um fragmento de Mata Atlântica em Igarassu (PE), Nordeste do Brasil. Percorremos um total de 145,25 km em transectos, com 105 avistamentos de oito espécies. <em>Callithrix jacchus </em>apresentou a maior abundância relativa e <em>Cuniculus paca</em> a menor. Houve variação no uso do estrato florestal entre os mamíferos. O registro de mamíferos raros e de grande porte neste fragmento florestal indica a importância desta área para a manutenção da fauna de mamíferos do Centro de Endemismo Pernambuco.</p>IsabelJoão Pedro Souza-Alves
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2024-06-032024-06-0393e932024104e93202410410.32673/bjm.vi93.104Mamíferos de médio e grande porte de uma área de Cerrado no noroeste de Minas Gerais, Brasil
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<p>O Cerrado brasileiro é o segundo maior bioma do País, cobrindo cerca de 200 milhões de hectares. A combinação da elevada riqueza de espécies de diferentes táxons e altos níveis de endemismo faz do Cerrado um dos <em>hotspots</em> mundiais para a conservação da biodiversidade. O Cerrado abriga uma elevada riqueza de mamíferos, com 251 espécies, das quais 22 são consideradas endêmicas. Contudo, o bioma está no centro da expansão da agricultura brasileira, concentrando a maior parcela da produção nacional de grãos, o que tem levado a altas taxas de desmatamento devido a conversão de habitats nativos em pastagens e terras agrícolas. Neste contexto apresento os dados de um monitoramento de mamíferos de médio e grande porte em uma propriedade privada formada por um mosaico de vegetação nativa e usos antrópicos no noroeste de Minas Gerais, sudeste do Brasil. As amostragens foram realizadas entre junho de 2021 e novembro de 2022, totalizando 42 dias de amostragem, utilizando diferentes metodologias não invasivas. Foram registradas 24 espécies de mamíferos, incluindo predadores de topo como <em>Puma concolor </em>e <em>Leopardus pardalis. </em>Essas espécies desempenham papéis cruciais na regulação dos ecossistemas e na dinâmica da cadeia alimentar. Também registramos espécies vulneráveis à extinção, tais como <em>Chrysocyon brachyurus</em> e <em>Tapirus terrestris</em>. Não foram encontradas diferenças na composição de espécies registradas entre as estações seca e chuvosa. A área de estudo abrange uma grande diversidade de habitats naturais e antrópicos que propicia abrigo e alimento para fauna, sustentando uma rica assembleia de mamíferos de médio e grande porte.</p>Rafael Souza Laurindo
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2024-11-242024-11-2493e932024139e93202413910.32673/bjm.vi93.139