Brazilian Journal of Mammalogy
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<p>O <strong>Brazilian Journal of Mammalogy (BJM)</strong> é uma revista brasileira de publicação contínua, com volumes anuais, dedicada ao conhecimento sobre mamíferos da região Neotropical. Publica resultados originais sobre todos os assuntos relacionados a sistemática, biologia, ecologia, e conservação de mamíferos atuais e fósseis.</p>Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz)pt-BRBrazilian Journal of Mammalogy2764-6394O que as armadilhas fotográficas podem nos dizer sobre a reprodução e a sobrevivência de um marsupial neotropical?
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<p>Neste artigo, apresentamos o primeiro registro de uma fêmea de <em>Metachirus myosuros</em> carregando dois filhotes nas costas, em conjunto com dados sobre a reprodução da espécie, obtidos durante dois estudos de monitoramento de fauna no estado do Rio de Janeiro, Brasil. O baixo número de filhotes (n = 2) carregados pela fêmea quando comparado ao tamanho médio da ninhada (n = 8.33), sugere uma alta taxa de mortalidade para a espécie nos primeiros meses de vida. Este registro se soma a outros estudos que indicam que a sobrevivência precoce é uma fase crítica no ciclo de vida dos marsupiais.</p>Mariana Silva FerreiraGiovanna CostaCaryne Braga
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2025-05-202025-05-2094e942025156e94202515610.32673/bjm.vi94.156Primeiro registro de albinismo em veado-campeiro
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<p>O albinismo é causado por uma mutação genética que resulta na ausência de produção de melanina e, portanto, toda a pigmentação do cabelo, da pele ou dos tecidos mais profundos do corpo está ausente. O exemplar de veado-campeiro foi encontrado na Caiman Pantanal. Alguns fatores podem aumentar as chances de albinismo, como a endogamia entre populações isoladas ou entre indivíduos intimamente relacionados. Como a cor dos animais também pode ser influenciada por outros fatores, mais estudos são necessários para entender se a ocorrência de veados-campeiros albinos nesta área úmida reflete a baixa diversidade genética geral desta população.</p>Marcos Fernandes Arantes de ÁvilaLucas Nascimento MorgadoFabio Silva SouzaJoares Adenilson May-Junior
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2025-08-242025-08-2494e942025146e94202514610.32673/bjm.vi94.146Caracterização da fauna de mamíferos em área de vegetação de canga no Parque Nacional da Serra do Gandarela, Minas Gerais
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<p>Realizamos pela primeira vez um levantamento da fauna terrestre de mamíferos de pequeno, médio e grande porte em duas áreas de Campo Rupestre Ferruginoso (canga) no Parque Nacional Serra do Gandarela, Minas Gerais, Brasil: área de canga degradada (ACD) devido às atividades de mineração anteriores à criação do parque e área de canga preservada (ACP). Registramos 13 espécies (ACD = 10, ACP = 10), distribuídas em oito famílias e sete ordens (<em>Akodon </em>cf<em>. montensis, Calomys tener, Cerdocyon thous, Cerradomys subflavus, Dasypus novemcinctus, Didelphis albiventris, Leopardus guttulus, Monodelphis domestica, Necromys lasiurus, Oligoryzomys rupestris, </em><em>Subulo gouazoubira, Sylvilagus brasiliensis </em>e<em> Tapirus terrestris</em>)<em>.</em></p>Maria Fernanda Regiolli GodoiVítor Emídio de MendonçaAdriano Pereira Paglia
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2025-07-292025-07-2994e942025158e94202515810.32673/bjm.vi94.158Novo registro de cateto, Dicotyles tajacu (Linnaeus, 1758) (Artiodactyla, Tayassuidae), no Parque Estadual Furnas do Bom Jesus, Estado de São Paulo, Brasil
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<p>Relato de registro de cateto no Parque Estadual Furnas do Bom Jesus, em Pedregulho. A área tem sido monitorada por 11 anos, e em 2022 obtivemos o primeiro registro documentado da espécie na região. Este registro enfatiza a importância das áreas protegidas para a conservação da biodiversidade, destacando como o parque serve como refúgio contra pressões antrópicas. O monitoramento contínuo promove a compreensão da distribuição e ecologia do cateto, bem como de toda a comunidade ali presente, reforçando a necessidade de esforços contínuos de conservação e monitoramento de longo prazo.</p>Rodolpho Goncalves da SilvaIsabele Aparecida ManzoRita Bianchi
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2025-05-012025-05-0194e942025148e94202514810.32673/bjm.vi94.148A importância da Coleção Zoológica da Universidade Regional de Blumenau (CZFURB) para o conhecimento da fauna de morcegos (Mammalia: Chiroptera) da bacia do rio Chapecó, região oeste de Santa Catarina
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<p>Chiroptera é um dos grupos mais diversos de mamíferos no mundo, entretanto, várias áreas permanecem pouco amostradas. Isto também é observado na região oeste do estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil, onde se situa a bacia do rio Chapecó. No presente estudo foram analisados 267 exemplares depositados na Coleção Científica da Universidade Regional de Blumenau, coletados durante os estudos ambientais em três usinas hidrelétricas nessa bacia, que abrange o ecótono entre a Floresta Estacional e Floresta Ombrófila Mista, nas partes mais baixas, e a Floresta Ombrófila Mista propriamente, nas partes mais altas. Foram registradas 20 espécies, 13 gêneros e três famílias. Alguns exemplares do Gênero <em>Myotis </em>não puderam ser identificados quanto à espécie, refletindo a taxonomia complexa do grupo. Os morcegos insetívoros apresentaram a maior riqueza (14 espécies). Esse predomínio também foi observado em outros estudos na região oeste de Santa Catarina, em áreas de Floresta Estacional e Floresta Ombrófila Mista, em contraposição às áreas de Floresta Ombrófila Densa na região leste, onde tem sido registrado o predomínio de morcegos da Família Phyllostomidae. O presente trabalho demonstra a importância das Coleções Científicas, pois não se poderiam confirmar as identificações apenas pelos dados indiretos dos relatórios entregues aos órgãos ambientais.</p>Sérgio Luiz AlthoffFernando CarvalhoLiu Idárraga OrozcoTheodora Luiza ThomazelliJorge José Cherem
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2025-04-062025-04-0694e942025143e94202514310.32673/bjm.vi94.143