Fatores que interferem na estimativa da riqueza de morcegos no Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil

Autores

  • Luciana Costa Laboratório de Diversidade de Morcegos, Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica; Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro; Piper 3D – Pesquisa, Educação e Consultoria Ambiental, Rio de Janeiro, Brasil
  • Júlia Lins Luz Piper 3D – Pesquisa, Educação e Consultoria Ambiental, Rio de Janeiro, Brasil
  • Lorena de Oliveira Tabosa Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação Cecierj), Rio de Janeiro, Brasil
  • Helena Godoy Bergallo Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil
  • Carlos Eduardo Lustosa Esbérard Laboratório de Diversidade de Morcegos, Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32673/bjm.vie92.110

Palavras-chave:

Inventários, Métodos, Rede de neblina, Riqueza de espécies, Sucesso de captura

Resumo

O sucesso da captura de morcegos pode ser afetado não apenas pela densidade local desses animais, mas também por aspectos metodológicos. Muitos fatores interferem na totalidade da amostragem e no sucesso da captura dos morcegos. Considerando a variedade de métodos de amostragem utilizados, o objetivo deste estudo é analisar diferentes fatores que interferem na totalidade da amostragem e nas estimativas da riqueza de espécies de morcegos. Para realizar este estudo, utilizamos dados do Estado do Rio de Janeiro de inventários realizados de 1989 a 2013 pelo Laboratório de Diversidade de Morcegos e dados da literatura até 2023. Analisamos os seguintes parâmetros: número de noites de amostragem, período de amostragem noturno, número de locais onde as redes de neblina foram abertas, amostragem em abrigos diurnos e fase da lua. Observamos que as localidades com mais de 30 espécies registradas tiveram grande esforço amostral. Para estudos baseados em baixo esforço, a busca ativa por abrigos aumenta a probabilidade de registro de espécies encontradas principalmente em estudos de alto esforço amostral. Inventários mais completos são aqueles com esforço amostral de pelo menos 24 noites, incluindo amostragem em diferentes habitats, como trilhas, corpos d'água e próximos a plantas em frutificação, bem como aqueles que incluem busca por abrigos diurnos e com trabalho de campo não restrito para uma fase específica da lua. As redes de neblina devem ser instaladas não apenas em trilhas e perto de árvores frutíferas, mas também sobre corpos d'água, a fim de aumentar a probabilidade de registro de espécies insetívoras.

Referências

Abreu EF, Casali D, Costa-Araújo R, Garbino GST, Libardi GS, Loretto D, Loss AC, Marmontel M, et al. 2022. Lista de Mamíferos do Brasil (2022-1) [11.04.2023]. Zenodo. https://doi.org/10.5281/zenodo.7469767.

Albuquerque HG, Martins PF, Pessôa FS, Modesto TC, Luz JL, Raíces DSL, Ardente NC, Lessa ICM, et al. 2013. Mammals of a forest fragment in Cambuci municipality, state of Rio de Janeiro, Brazil. Check List 9(6): 1505-1509. http://dx.doi.org/10.15560/9.6.1505.

Baptista M, Mello MAR. 2001. Preliminary inventory of the bat species of the Poço das Antas Reserve, RJ. Chiroptera Neotropical 7(1-2): 133-135.

Bergallo HG, Esbérard CEL, Mello MAR, Lins V, Mangolin R, Melo GGS, Baptista M. 2003. Bat species richness in Atlantic Forest: What is the minimum sampling effort? Biotropica 35: 278-288. https://doi.org/10.1646/02033.

Bernard E. 2001. Vertical stratification of bat communities in primary forests of Central Amazon, Brazil. Journal of Tropical Ecology 17: 115-126. https://doi.org/10.1017/S0266467401001079.

Bernard E, Fenton MB. 2002. Species diversity of bats (Mammalia: Chiroptera) in forest fragments, primary forests, and savannas in Central Amazonia, Brazil. Canadian Journal of Zoology 80: 1124-1140. https://doi.org/10.1139/z02-094.

Biavatti T, Costa LM, Esbérard CEL. 2015. Morcegos (Mammalia, Chiroptera) em refúgios diurnos artificiais na região sudeste do Brasil. Mastozoología Neotropical 22(2): 239-253. Available at: http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0327-93832015000200003. Accessed on: November 24, 2023.

Blackburn TM, Gaston KJ. 1998. Some methodological issues in macroecology. American Naturalist 151: 68-83. https://doi.org/10.1086/286103.

Bolzan DP, Lourenço EC, Costa LM, Lins JL, Nogueira TJ, Dias D, Esbérard CEL, Peracchi AL. 2010. Morcegos da região da Costa Verde e adjacências, Litoral Sul do Estado do Rio de Janeiro. Chiroptera Neotropical 16: 586-595.

Brito D, Oliveira LC, Oprea M, Mello MAR. 2009. An overview of Brazilian mammalogy: Trends, biases, and future directions. Revista Brasileira de Zoologia 26: 67-73. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-46702009000100011.

Britto CGM. 2000. Aspectos bionômicos dos Quirópteros em talhões homogêneos de eucaliptos na Floresta Nacional Mario Xavier. MSc dissertation, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brazil.

Calouro AM, Santos FGA, Faustino CL, Souza BM, Marciente R, Santos GJL, Cunha AO. 2010. Riqueza e abundância de morcegos capturados na borda e no interior de um fragmento florestal do estado do Acre, Brasil. Biotemas 23: 109-117. http://dx.doi.org/10.5007/2175-7925.2010v23n4p109.

Carvalho F, Fabián ME. 2011. Método de elevação de redes de neblina em dosséis florestais para amostragem de morcegos. Chiroptera Neotropical 17: 795-802.

Carvalho WD, Freitas LN, Freitas GP, Luz JL, Costa LM, Esbérard CEL. 2011. Efeito da chuva na captura de morcegos em uma ilha da costa sul do Rio de Janeiro, Brasil. Chiroptera Neotropical 17(1): 808-816.

Costa BN, Peracchi AL. 2005. Morcegos da Ilha da Marambaia. Pp. 169-194, In: Menezes LFT, Peixoto AL, Araújo DSD (Eds.), História Natural da Marambaia. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Costa LM, Lourenço EC, Damasceno Júnior DA, Dias D, Esbérard CEL, Jordão-Nogueira T, Melo G, Bergallo HG. 2021b. Ilha Grande, one of the locations with the most records of bat species (Mammalia, Chiroptera) in Rio de Janeiro state: Results of a long-term ecological study. Papéis Avulsos de Zoologia 61: e20216122. http://doi.org/10.11606/1807-0205/2021.61.22.

Costa LM, Lourenço EC, Hintze F, Vilela E, Bergallo HG. 2021a. First record of the genus Promops (Chiroptera, Molossidae) in the state of Rio de Janeiro, Brazil. Notas sobre Mamíferos Sudamericanos 3: 2-11. http://doi.org/10.31687/saremNMS.21.9.1.

Costa LM, Luz JL, Carvalho WD, Tabosa LO, Esbérard CEL. 2023. Morcegos da Área de Relevante Interesse Ecológico da Floresta da Cicuta, Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil. Biodiversidade Brasileira 13(2): 1-11. http://doi.org/10.37002/biobrasil.v13i2.2327.

Costa LM. 2014. Conservação de morcegos no estado do Rio de Janeiro: como e onde já foram amostrados e que locais merecem atenção. PhD thesis, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.

Costa LM, Luz JL, Esbérard CEL. 2012. Riqueza de morcegos insetívoros em lagoas no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Papéis Avulsos de Zoologia 52: 7-19. http://dx.doi.org/10.1590/S0031-10492012000200001.

Cruz LD, Martínez C, Fernandes FR. 2007. Comunidades de morcegos em hábitats de uma Mata Amazônica remanescente na Ilha de São Luís, Maranhão. Acta Amazonica 37(4): 613-620. https://doi.org/10.1590/S0044-59672007000400017.

Delciellos AC, Motta A, Dias D, Almeida B, Rocha-Barbosa O. 2018. Bats of the Serra da Bocaina National Park, southeastern Brazil: an update species list and distribution extension for Trinycteris nicefori (Sanborn, 1949). Biota Neotropica 18(4): 20180537. https://doi.org/10.1590/1676-0611- BN-2018-0537.

Dias D, Esbérard CEL, Moratelli R. 2013. A new species of Lonchophylla (Chiroptera, Phyllostomidae) from the Atlantic Forest of southeastern Brazil, with comments on L. bokermanni. Zootaxa 3722: 347-360. http://dx.doi.org/10.11646/zootaxa.3722.3.4.

Dias D, Esbérard CEL, Peracchi AL. 2008. Riqueza, diversidade de espécies e variação altitudinal de morcegos na Reserva Biológica do Tinguá, estado do Rio de Janeiro, Brasil (Mammalia, Chiroptera). Pp. 125-142, In: Reis NR, Peracchi AL, Santos GAD (Eds.), Ecologia de Morcegos. Technical Books Editora, Rio de Janeiro.

Dias D, Peracchi AL. 2008. Quirópteros da Reserva Biológica do Tinguá, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil (Mammalia: Chiroptera). Revista Brasileira de Zoologia 25(2): 333-369. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752008000200023.

Dias D, Silva SSP, Peracchi AL. 2002. Quirópteros do Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro, RJ (Mammalia: Chiroptera). Revista Brasileira de Zoologia 19: 113-140. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752002000600012.

Duarte AC. 2008. Comunidade de Quirópteros (Mammalia, Chiroptera) do Parque Natural Municipal da Prainha, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. MSc dissertation, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brazil.

Duffy AM, Lumsden LF, Caddle CR, Chick RR, Newll GR. 2000. The efficacy of AnaBat ultrasonic detectors and traps for surveying microchiropterans in south-eastern Australia. Acta Chiropterologica 2: 127-144.

Erkert HG. 1982. Ecological aspects of bat activity rhythms. Pp. 201-241, In: Kunz TH (Ed.), Ecology of bats. Plenum Publishing Corporation, New York.

Esbérard CEL. 2003. Diversidade de morcegos em área de Mata Atlântica regenerada no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoociências 5: 189-204.

Esbérard CEL. 2004. Morcegos no Estado do Rio de Janeiro. PhD thesis, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil.

Esbérard CEL. 2007. Influência do ciclo lunar na captura de morcegos Phyllostomidae. Iheringia 97: 81-85. http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212007000100012.

Esbérard CEL, Baptista M, Costa LM, Luz JL, Lourenço EC. 2010. Morcegos de Paraíso do Tobias, Miracema, Rio de Janeiro. Biota Neotropical 10(4): 249-255. http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032010000400030.

Esbérard CEL, Bergallo HG. 2005. Research on bats in the state of Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Mastozoologia Neotropical 12: 237-243.

Esbérard CEL, Bergallo HG. 2008. Influência do esforço amostral na riqueza de espécies de morcegos no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 25: 67-73. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752008000100010.

Esbérard CEL, Chagas AS, Baptista M, Luz M. 1996. Levantamento de Chiroptera na Reserva Biológica de Araras, Petrópolis, Rio de Janeiro - I - riqueza de espécies. Revista Científica do Centro de Pesquisa Gonzaga da Gama Filho 2: 65-87.

Esbérard CEL, Costa LM, Luz JL. 2013. Morcegos de Morro de São João, Estado do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil. Bioscience Journal 29(2): 449-457.

Esbérard CEL, Jordão-Nogueira T, Luz JL, Melo GGS, Mangolin R, Jucá N, Raíces DS, Enrici MC, et al. 2006. Morcegos da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoociências 8: 151-157.

Esbérard CEL, Luz JL, Costa, LM, Bergallo HG. 2014. Bats (Mammalia, Chiroptera) of an urban park in the metropolitan area of Rio de Janeiro, southeastern Brazil. Iheringia (Série Zoologia) 104(1): 59-69. http://dx.doi.org/10.1590/1678-4766201410415969.

Estrada A, Jiménez C, Rivera A, Fuentes E. 2004. General bat activity measured with an ultrasound detector in a fragmented tropical landscape in Los Tuxtlas, Mexico. Animal Biodiversity and Conservation 27: 1-9.

Faria D. 2006. Phyllostomid bats of fragmented landscape in the North-Eastern Atlantic Forest, Brazil. Journal Tropical Ecology 22: 531-542. https://doi.org/10.1017/S0266467406003385.

Faria D, Laps RR, Baumgarten J, Cetra M. 2006a. Bat and bird assemblages from forests and shade cacao plantations in two contrasting landscapes in the Atlantic Forest of southern Bahia, Brazil. Biodiversity & Conservation 15: 587-621. https://doi.org/10.1007/s10531-005-2089-1.

Faria D, Soares-Santos B, Sampaio E. 2006b. Bats from the Atlantic rainforest of southern Bahia, Brazil. Biota Neotropica 6: 1-13. http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032006000200022.

Fenton MB. 1997. Science and the conservation of bats. Journal of Mammalogy 78: 1-14. https://doi.org/10.2307/1382633.

Fenton MB, Acharya L, Audet D, Hickey MBC, Merriman C, Obrist MK, Syme DM, Adkins B. 1992. Phyllostomid bats (Chiroptera: Phyllostomidae) as indicators of habitat disruption in the neotropics. Biotropica 24: 440-446. https://doi.org/10.2307/2388615.

Flaquer C, Torre I, Arrizabalaga A. 2007. Comparison of sampling methods for inventory of bat communities. Journal of Mammalogy 88: 526-533. https://doi.org/10.1644/06-MAMM-A-135R1.1.

Fleming TH. 1988. The short-tailed fruit bat. University of Chicago Press, Chicago.

Garbino GST, Gregorin R, Lima IP, Loureiro L, Moras L, Moratelli R, Nogueira MR, Pavan AC, et al. 2022. Updated checklist of Brazilian bats: version 2020. Comitê da Lista de Morcegos do Brasil-CLMB. Sociedade Brasileira para o Estudo de Quirópteros (SBEQ). Disponível em www.sbeq.net/lista-de-especies. Acessado em: 11 de janeiro de 2023.

Gomes LAC. 2013. Morcegos Phyllostomidae (Mammalia, Chiroptera) em um remanescente de Floresta Atlântica no sudeste do Brasil: composição de espécies, sazonalidade e frugivoria. MSc dissertation, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brazil.

Gregorin R, Bernard E, Lobão KW, Oliveira LF, Machado FS, Gil BB, Tavares VC. 2017. Vertical stratification in bat assemblages of the Atlantic Forest of south-eastern Brazil. Journal of Tropical Ecology 33(5): 299-308. https://doi.org/10.1017/S026646741700027X.

Gregorin R, Carmignotto AP, Percequillo AR. 2008. Quirópteros do Parque Nacional da Serra das Confusões, Piauí, nordeste do Brasil. Chiroptera Neotropical 14: 366-383.

Hutson AM, Mickleburgh SP, Racey PA. 2001. Global status survey and conservation action plan. Microchiropteran bats. Information Press, London. https://doi.org/10.2305/IUCN.CH.2001.SSC-AP.1.en.

Jones G, Rydell J. 1994. Foraging strategy and predation risk as factors influencing emergence time in echolocating bats. Philosophical Transactions of the Royal Society 346B: 445-455. https://doi.org/10.1098/rstb.1994.0161.

Kalko EKV. 1998. Organization and diversity of tropical bats communities through space and time. Zoology 111: 281-297.

Kalko EKV, Handley CO. 2001. Neotropical bats in the canopy; diversity, community structure, and implications for conservation. Plant Ecology 153: 319-333. https://doi.org/10.1023/A:1017590007861.

Kunz TH, Anthony LP. 1996. Variation in nightly emergence behavior in the little brown bat, Myotis lucifugus (Chiroptera: Vespertilionidae). Pp. 225-236, In: Genoways HH, Baker RJ (Eds.), Contributions in mammalogy: A memorial volume honoring J. Knox Jones, Jr. Texas Tech University Press, Lubbock.

Kunz TH, Kurta A. 1988. Capture methods and holding devices. Pp. 1-29, In: Kunz TH, Parsons S (Eds.), Ecological and behavioral methods for the study of bats. Smithsonian Institution Press, Washington, DC.

Lobova TA, Geiselman, CK, Mori AS. 2009. Seed dispersal by bats in the Neotropics. New York Botanical Garden Press, New York.

Lourenço EC, Costa LM, Dias R, Esbérard CEL. 2010b. Morcegos em Manguezal: análise de uma assembléia e compilação de dados disponíveis no Brasil. Pp. 173-187, In: Pessôa LM, Tavares WC, Siciliano S (Eds.), Mamíferos de restingas e Manguezais do Brasil. Sociedade Brasileira de Mastozoologia, Rio de Janeiro.

Lourenço EC, Costa LM, Silva RM, Esbérard CEL. 2010a. Bat diversity of Ilha da Marambaia, southern Rio de Janeiro State, Brazil (Chiroptera, Mammalia). Revista Brasileira de Biologia 70: 511-519. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842010000300007.

Luz JL, Costa LM, Jordão-Nogueira T, Esbérard CEL, Bergallo HG. 2013. Morcegos em área de Floresta Montana, Visconde de Mauá, Resende, Rio de Janeiro. Biota Neotropica 13(2): 190-195. http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032013000200018.

Luz JL, Costa LM, Lourenço EC, Esbérard CEL. 2011b. Morcegos (Mammalia, Chiroptera) da Reserva Rio das Pedras, Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil. Biota Neotropica 11: 95-102. http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000100009.

Luz JL, Jordão-Nogueira T, Costa LM, Esbérard CEL. 2011a. Observações sobre Eptesicus furinalis (d’Orbigny & Gervais 1847) (Vespertilionidae) em forros no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Chiroptera Neotropical 17: 826-831.

Luz JL, Mangolin R, Esbérard CEL, Bergallo HG. 2011c. Morcegos (Chiroptera) capturados em lagoas do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica 11: 161-168. http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000400016.

Marques AM. 2000. Aspectos ecológicos dos Quirópteros de uma área de Restinga - Parque Arruda Câmara (Bosque da Barra), Rio de Janeiro, RJ. MSc dissertation, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brazil.

Martins MA, Carvalho WD, Dias D, França DS, Oliveira MB, Peracchi AL. 2015. Bat species richness (Mammalia, Chiroptera) along an elevational gradient in the Atlantic Forest of Southeastern Brazil. Acta Chiropterologica 17(2): 401-409. http://dx.doi.org/10.3161/15081109ACC2015.17.2.016.

Mello MAR. 2009. Temporal variation in the organization of a Neotropical assemblage of leaf-nosed bats (Chiroptera: Phyllostomidae). Acta Oecologica 35: 280-286. http://dx.doi.org/10.1016/j.actao.2008.11.008.

Mello MAR, Schittini GM. 2005. Ecological Analysis of three bat assemblages from conservation units in the lowland Atlantic Forest of Rio de Janeiro, Brazil. Chiroptera Neotropical 11: 206-210. https://chiroptera.unb.br/index.php/cn/article/view/239.

Menezes-Júnior LF. 2008. Morcegos da Serra do Mendanha, Rio de Janeiro, RJ, Brasil (Mammalia, Chiroptera). MSc dissertation, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brazil.

Modesto TC, Pessôa FS, Enrici MC, Attias N, Jordão-Nogueira T, Costa LM, Albuquerque HG, Bergallo HG. 2008b. Mamíferos do Parque Estadual do Desengano, Rio de Janeiro, Brasil. Biota Neotropica 8(4): 152-159 http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032008000400015.

Modesto TC, Pessoa FS, Jordão-Nogueira T, Enrici MC, Costa LM, Attias N, Almeida J, Raíces DSL, et al. 2008a. Mammals, Serra da Concórdia, state of Rio de Janeiro, Brazil. Check List 4(3): 341-348. ttp://dx.doi.org/10.15560/4.3.341.

Moratelli R, Peracchi AL. 2007. Morcegos (Mammalia, Chiroptera) do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Pp. 193-210, In: Cronemberger C, Castro EBV (Eds.), Ciência e Conservação na Serra dos Órgãos, IBAMA, Brasília.

Moratelli R, Peracchi AL, Dias D, Oliveira JA. 2011. Geographic variation in South American populations of Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera, Vespertilionidae), with the description of two new species. Mammalian Biology 76: 592-607. https://doi.org/10.1016/j.mambio.2011.01.003.

Morrison DW. 1978. Foraging ecology and energetics of the frugivorous bat Artibeus jamaicensis. Ecology 59: 716-723. https://doi.org/10.2307/1938775.

Morrison DW. 1980. Foraging and day-roosting dynamics of canopy fruit bats in Panama. Journal of Mammalogy 61: 20-29. https://doi.org/10.2307/1379953.

Murray KL, Britzke ER, Handley BM, Robbins LW. 1999. Surveying bat communities; a comparison between mist nets and AnaBat II bat detector system. Acta Chiropterologica 1: 105-112.

Myers N, Mittermeier RA, Mittermeier CG, Fonseca GAB, Kent J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-845. https://doi.org/10.1038/35002501.

Novaes RLM, Sant’Anna C, Silvares R, Felix S, Souza RF, Dias-de-Oliveira LFC, Siqueira AC, Façanha ACS, et al. 2010. Riqueza e diversidade de morcegos no Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil. Chiroptera Neotropical 16(1): Supplement.

Novaes RLM, Souza RF, Laurindo RS. 2022. Secretaria Regional da Mata Atlântica. Sociedade Brasileira para o Estudo de Quirópteros (SBEQ). Disponível em https://www.sbeq.net/mata-atlantica. Acessado em: 03 de agosto de 2023.

Oprea M, Esbérard CEL, Vieira TB, Mendes P, Pimenta VT, Brito D, Ditchifield A. 2009. Bat community structure in a restinga protected area in southeastern Brazil. Revista Brasileira de Biologia 69: 631-637. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842009000500010.

Pedro WA, Taddei VA. 1997. Taxonomic assemblage of bats from Panga Reserve, southeastern Brazil: Abundance patterns and trophic relations in the Phyllostomidae (Chiroptera). Boletim do Museu de Biologia Mello Leitão 6: 3-21.

Peracchi AL, Nogueira MR. 2010. Lista anotada dos morcegos do Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Chiroptera Neotropical 16: 508-519.

Pereira SN. 2013. Inventário e aspectos biológicos de quirópteros (Mammalia, Chiroptera) da localidade de Morro Azul, Engenheiro Paulo de Frontin, RJ. MSc dissertation, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brazil.

Pereira SN, Dias D, Lima IP, Maas ACS, Martins MA, Bolzan DP, França DS, Oliveira MB, et al. 2013. Mamíferos de um fragmento florestal em Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Bioscience Journal 29(4): 1017-1027.

Pires RSA, Soares G, Souza RF, Teixeira TSM, Monteiro-Alves OS, Lourenço EC, Bergallo HG, Costa LM, et al. 2022. Bat species diversity from Reserva Ecológica de Guapiaçu, Rio de Janeiro, Brazil: A compilation of two decades of sampling. Zoologia 39: e22032. https://doi.org/10.1590/S1984-4689.v39.e22032.

Portfors CV, Fenton MB, Aguiar LMS, Baumgartem JE, Vonhof MJ, Bouchard S, Faria DM, Pedro WA, et al. 2000. Bats from Fazenda Intervales, Southeastern Brazil: Species account and comparison between different sampling methods. Revista Brasileira de Zoologia 17: 533-558. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752000000200022.

Reis NR, Muller MF. 1995. Bat diversity of forests and open areas in a subtropical region of south Brazil. Ecologia Austral 5: 31-36. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81752000000300015.

Reis NR, Peracchi AL, Muller MF, Bastos EA, Soares ES. 1995. Quirópteros do Parque Estadual do Morro do Diabo, São Paulo, Brasil (Mammalia: Chiroptera). Revista Brasileira de Biologia 56: 87-92.

Reis NR, Peracchi AL, Pedro WA, Lima IP. 2006. Mamíferos do Brasil. Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

Remsen JV. 1994. Use and misuse of bird lists in community ecology and conservation. The Auk 111: 225-227. http://dx.doi.org/10.2307/4088531.

Rinehart JB, Kunz TH. 2001. Preparation and deployment of canopy mist nets made by Avinet. Bat Research News 42: 85-88.

Schnitzler HU, Kalko EKV. 1998. How echolocating bats search for food. Pp. 183-196, In: Kunz TH, Racey PA (Eds.), Bats: phylogeny, morphology, echolocation, and conservation biology. Smithsonian Institution Press, Washington.

Scultori C, Von Matter S, Peracchi AL. 2008. Métodos de amostragem de morcegos em subdossel e dossel florestal, com ênfase em redes de neblina. Pp. 17-32, In: Reis NR, Peracchi AL, Santos GASD (Eds.), Ecologia de morcegos. Editora Technical Books, Londrina.

Silva CR, Bernard E. 2017. Bioacoustics as an important complementary tool in bat inventories in the Caatinga drylands of Brazil. Acta Chiropterologica 19(2): 409-418.

Silva SSP, Cruz AP, Almeida JC, Peracchi AL. 2010. Bionomia de morcegos em áreas urbanas: Parque Natural Municipal da Freguesia e Fazenda Marambaia no Município do Rio de Janeiro, RJ. Chiroptera Neotropical 16(1): Supplement.

Simmons NB, Voss RS. 1998. The mammals of Paracou, French Guiana, a neotropical lowland rainforest fauna. Part I. Bats. Bulletin of the American Museum of Natural History 273: 1-219.

Sipinski EAB, Reis NR. 1995. Dados ecológicos dos quirópteros da Reserva de Volta Velha, Itapoá, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 12: 519-528. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81751995000300006.

Straube FC, Bianconi GV. 2002. Sobre a grandeza e a unidade utilizada para estimar esforço de captura com utilização de rede-de-neblina. Chiroptera Neotropical 8: 150-152.

Teixeira SC, Peracchi AL. 1996. Morcegos do Parque Estadual da Serra da Tiririca, Rio de Janeiro, Brasil (Mammalia, Chiroptera). Revista Brasileira de Zoologia 13: 61-66. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81751996000100005.

Trajano E. 1984. Ecologia de populações de morcegos cavernícolas em uma região cárstica do sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 2: 255-320. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81751984000100001.

Velazco PM, Simmons NB. 2011. Systematics and taxonomy of Great Striped-faced bats of the genus Vampyrodes Thomas, 1900 (Chiroptera: Phyllostomidae). American Museum Novitates 3710: 1-35. Available at: http://www.paulvelazco.com/uploads/8/3/7/7/8377762/2011-velazcosimmons.pdf. Accessed on: November 18, 2023.

Voss RS, Emmons LH. 1996. Mammalian diversity in neotropical lowland rainforests: A preliminary assessment. Bulletin of the American Museum of Natural History 230: 1-115. Available at: http://hdl.handle.net/2246/1671. Accessed on: November 18, 2023.

Publicado

2023-12-05

Como Citar

Costa, L. M., Luz, J. L., Tabosa, L. de O., Bergallo, H. G., & Esbérard, C. E. L. (2023). Fatores que interferem na estimativa da riqueza de morcegos no Estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Brazilian Journal of Mammalogy, (e92), e922023110. https://doi.org/10.32673/bjm.vie92.110