Acervos e história de criação das coleções mastozoológicas mantidas no estado da Bahia, Brasil

Autores

  • Martín Roberto del Valle Alvarez Coleção de Mamíferos “Alexandre Rodrigues Ferreira” (CMARF), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
  • Prof. Téo Veiga de Oliveira Divisão de Mamíferos (DM), Museu de Zoologia (MZFS), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, BA, Brasil
  • Prof. Raymundo José de Sá-Neto Laboratório de Biodiversidade do Semiárido, Departamento de Ciências Naturais, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Vitória da Conquista, BA, Brasil
  • Prof. Ricardo Dobrovolski Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA, Brasil
  • Profa. Deborah Faria Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (LEAC), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
  • Profa. Carolina Saldanha Scherer Laboratório de Paleontologia (LAPALEO), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, Brasil
  • Bach. Elson Oliveira Rios Coleção de Mamíferos “Alexandre Rodrigues Ferreira” (CMARF), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
  • Prof. Renato de Oliveira Affonso Laboratório de Zoologia dos Vertebrados, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Jequié, BA, Brasil
  • Prof. Binael Soares Santos Coleção de Mamíferos “Alexandre Rodrigues Ferreira” (CMARF), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil
  • Dra. Maria da Conceição Gomes Divisão de Mamíferos (DM), Museu de Zoologia (MZFS), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32673/bjm.vie90.24

Palavras-chave:

Biogeografia, Conservação, História da ciência, Lacunas de conhecimento, Políticas públicas

Resumo

O Brasil nasceu na Bahia, sendo sua primeira “capital” em séculos. A Bahia é o quinto estado brasileiro em extensão territorial, possuindo uma ampla rede hidrográfica, a maior costa atlântica e três biomas terrestres: Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado. A primeira instituição de ensino superior baiana foi a UFBA, fundada em 1808 e posteriormente foram instituídas outras universidades. Não é surpreendente que os inúmeros naturalistas que percorriam o território baiano depositassem o material arrecadado no exterior ou em outros estados. Este estudo apresenta as coleções científicas de mamíferos que existem atualmente na Bahia, com seus acervos, a história de seu estabelecimento, os desafios que enfrentam e como são modelados de acordo com as circunstâncias atuais, determinados pelo número de profissionais no Estado e pela formação de especialistas. Existem apenas três coleções institucionalizadas no estado, que juntas mantêm um acervo de aproximadamente 5.000 espécimes, vinculadas a universidades públicas (UFBA, UEFS e UESC) e com curadoria oficialmente reconhecida. Existem também coleções paleontológicas e outras de trabalhos em laboratórios de universidades e organizações não governamentais (ONGs). A maior coleção (cerca de 3.000 exemplares) encontra-se na Coleção de Mamíferos "Alexandre Rodrigues Ferreira" (CMARF-UESC). Nesse contexto, corroboramos uma enorme carência de profissionais, infraestrutura e espécimes depositados nas coleções mastozoológicas baianas relacionadas ao profundo desconhecimento da diversidade de mamíferos da Bahia.

 

 

Biografia do Autor

Prof. Binael Soares Santos, Coleção de Mamíferos “Alexandre Rodrigues Ferreira” (CMARF), Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, BA, Brasil

in memmoriam

Dra. Maria da Conceição Gomes, Divisão de Mamíferos (DM), Museu de Zoologia (MZFS), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, BA, Brasil

in memmoriam

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Publicado

2021-12-31

Como Citar

Alvarez, M. R. del V., Oliveira, T. V., Sá-Neto, R. J., Dobrovolski, R., Faria, D. ., Scherer, C. S., Rios, E. O., Affonso, R. O., Santos, B. S., & Gomes, M. C. (2021). Acervos e história de criação das coleções mastozoológicas mantidas no estado da Bahia, Brasil. Brazilian Journal of Mammalogy, (e90), e90202124. https://doi.org/10.32673/bjm.vie90.24