A coleção de mamíferos do Laboratório de Mastozoologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.32673/bjm.vie90.4Palavras-chave:
Cariótipos, Coleção de pesquisa, Diversidade biológica, Recursos genéticos/genômicos, TaxonomiaResumo
Coleções científicas são importantes repositórios e testemunhos do conhecimento sobre a biodiversidade, sendo fontes de referência para diversas linhas de pesquisa. Criada em 1996, a Coleção de Mamíferos do Laboratório de Mastozoologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) conta atualmente com amostras de tecidos, cariótipos (células em suspensão), peles, crânios e esqueletos de mamíferos coletados e/ou recebidos de colaboradores. Trata-se de coleção de pesquisa com 2.486 registros de espécimes na forma de tecidos (2.200), núcleos mitóticos em suspensão (1.085 preparações cariológicas), peles taxidermizadas (159), crânios (385), esqueletos parciais (148) e em meio líquido (198 Chiroptera e 40 Rodentia). Provenientes de 166 localidades, distribuídas na Floresta Atlântica (131), Caatinga (20), Cerrado (12) e Floresta Amazônica (3), sendo o estado do Rio de Janeiro com o maior número de localidades (82). Inclui espécies das Ordens Carnivora (Canidae, Felidae e Procyonidae), Cingulata (Chlamyphoridae e Dasypodidae), Chiroptera (Emballonuridae, Molossidae, Natalidae, Phyllostomidae e Vespertilionidae), Didelphimorphia (Didelphidae), Lagomorpha (Leporidae), Primates (Atelidae) e Rodentia (Caviidae, Cricetidae, Dasyproctidae, Echimyidae, Erethizontidae, Muridae e Sciuridae). Espécies mais representadas são Akodon cursor (302 espécimes/63 localidades), Marmosops incanus (115/29), Castoria angustidens (107/11) e Cerradomys vivoi (104/7). Essa coleção destaca-se pelas amostras de tecidos e de cariótipos que, apesar das dificuldades de manutenção, representam banco importante principalmente para estudos taxonômicos, filogenéticos e filogeográficos, tendo permitido a publicação de relevante produção científica e trabalhos em colaboração.
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