Protocolo de coleta, armazenamento e preparação de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres em estudos de monitoramento nos módulos RAPELD Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro

Autores

  • Elizabete Lourenço Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
  • Matheus Pereira e Silva Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, Brasil
  • Helena Godoy Bergallo Laboratório de Ecologia de Mamíferos, Departamento de Ecologia, Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.32673/bjm.vie92.105

Palavras-chave:

Ácaros, Piolhos, Pulgas, RAPELD, Ilha Grande

Resumo

Estudos ecológicos relacionados a ectoparasitos não são frequentes, principalmente, quando se trata de amostragens de longa duração. O presente estudo teve como objetivo relatar o protocolo de coleta de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres não voadores realizada em dois módulos RAPELD na Ilha Grande, município de Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro. Assim, buscamos detalhar as atividades metodológicas sobre as pesquisas com ectoparasitos de pequenos mamíferos, visando facilitar os procedimentos para futuras pesquisas. As campanhas de monitoramento de pequenos mamíferos ocorreram de 2013 a 2019, enquanto o procedimento de coleta de ectoparasitos aqui detalhado abrangeu as campanhas de 2013 a 2018. Dez espécies de pequenos mamíferos foram capturadas em armadilhas de contenção, inseridos em sacos plásticos e triados no local. Os ectoparasitos foram removidos por escovação e catação e armazenados em etanol absoluto. No laboratório, as amostras foram triadas sob microscópio estereoscópico e separados em grupos taxonômicos para posterior determinação da espécie ou para diafanização e montagem em lâminas semipermanentes. O protocolo executado buscou minimizar qualquer tipo de contaminação, que poderiam ter implicações ecológicas, devido a confusões de associações parasito-hospedeiro. Os métodos descriminados no laboratório para clarificação dos espécimes foram eficazes, permitindo a determinação de espécies de diferentes taxa.

Referências

Alexander N. 2012. Analysis of parasite and other skewed counts. Tropical Medicine & International Health 17(6): 684-693. http://doi.org/10.1111/j.1365-3156.2012.02987.x.

Al-Rabiai S, Wagner JE, Enns WR, Farrar PL. 1983. A redescription of Chirodiscoides caviae Hirst (Acari: Atopomelidae), with differentiating characteristics of male and female adult and nymphal stages. Journal of the Kansas Entomological Society 56: 483-495. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/25084451. Acessado em: 16 de dezembro de 2023.

Amaral RB, Lourenço EC, Famadas KM, Garcia AB, Machado RZ, Andre MR. 2018. Molecular detection of Bartonella spp. and Rickettsia spp. in bat ectoparasites in Brazil. PLoS One 13(6): e0198629. http://doi.org/10.1371/journal.pone.0198629.

Ashe JS, Timm RM. 1987. Predation by and activity patterns of ‘parasitic’ beetles of the genus Amblyopinus (Coleoptera: Staphylinidae). Journal of Zoology 212(3): 429-437. https://doi.org/10.1111/j.1469-7998.1987.tb02914.x.

Barros-Battesti DM, Arzua M, Bechara GH. 2006. Carrapatos de importância médico-veterinária da região neotropical: um guia ilustrado para identificação de espécies. Vox/ICTTD-3/Butantan, São Paulo.

Barros-Battesti DM, Ramirez DG, Landulfo GA, Faccini JLH, Dantas-Torres F, Labruna MB, Venzal JM, Onofrio VC. 2013. Immature argasid ticks: Diagnosis and keys for neotropical region. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária 22(4): 443-456. http://doi.org/10.1590/S1984-29612013000400002.

Bassini-Silva R, Jacinavicius FC, Pinter A, Fournier GFSR, Lugarini C, Ferreira A, Moreira-Lima L, Hingst-Zaher E et al. 2019. Eutrombicula tinami (Oudemans, 1910) (Trombidiformes: Trombiculidae) in Brazil: A neglected ectoparasite of several animals including humans. Acarologia 59(4): 412-423. http:/doi.org/10.24349/acarologia/20194343.

Bastos FA. 2008. Revisão taxonômica das espécies do gênero Ornithonyssus (Acari: Macronyssidae) parasitos de pequenos mamíferos terrestres no Brasil e avaliação da infecção desses ácaros por Rickettsia spp. Tese de Mestrado em Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia experimental e aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. http://doi.org/10.11606/D.10.2008.tde-11042008-145748.

Beltran-Bech S, Richard FJ. 2014. Impact of infection on mate choice. Animal Behaviour 90: 159-170. http://doi.org/10.1016/j.anbehav.2014.01.026.

Bittencourt EB, 2013. Pequenos mamíferos e seus ectoparasitos: estudo de caso em floresta nativa e eucaliptais na Reserva Biológica União (RJ, Brasil), com considerações sobre a biodiversidade de ectoparasitos escondida nos hospedeiros. Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Bochkov AV, Valim MP. 2016. New species and records of mites of the superfamily Sarcoptoidea (Acariformes: Psoroptidia) from mammals in Brazil. Acta Parasitologica 61(1): 22-41. http://doi.org/10.1515/ap-2016-0003.

Bochkov AV. 2010. A review of mammal-associated Psoroptidia (Acariformes: Astigmata). Acarina 18(2): 99-260. Disponível em: https://kmkjournals.com/upload/PDF/Acarina/18/18_2_099_260_Bochkov.pdf. Acessado em: 16 de dezembro de 2023.

Brennan JM, Reed JT. 1972. Two new Venezuelan chiggers of the genus Polylopadium (Acarina: Trombiculidae). Journal of Medical Entomology 9(5): 461-463. http://doi.org/10.1093/jmedent/9.5.461.

Cerutti F, Modesto P, Rizzo F, Cravero A, Jurman I, Costa S, Giammarino M, Mandola ML et al. 2018. The microbiota of hematophagous ectoparasites collected from migratory birds. PLoS One 13(8): e0202270. http://doi.org/10.1371/journal.pone.0202270.

CFBio - Conselho Federal de Biologia. 2019. Legislação do biólogo. Brasília: Ideal, 349 p.

Clifford CM, Anastos G, Van der Borght-Elbl A. 1961. The larval ixodid ticks of the eastern United States (Acarina-Ixodidae). Entomological Society of America 2(3): 213-237. http://doi.org/10.4182/BHJB6050.2-1.3.

Colebrook E, Wall R. 2004. Ectoparasites of livestock in Europe and the Mediterranean region. Veterinary Parasitology 120(4): 251-274. http://doi.org/10.1016/j.vetpar.2004.01.012.

CONCEA - Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal. 2023. Guia brasileiro de produção, manutenção ou utilização de animais em atividades de ensino ou pesquisa científica, 1. ed. Brasília: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação,1.107p.

Dantas-Torres F, Martins TF, Muñoz-Leal S, Onofrio VC, Barros-Battesti DM. 2019. Ticks (Ixodida: Argasidae, Ixodidae) of Brazil: Updated species checklist and taxonomic keys. Ticks and Tick-borne Diseases 10(6): 101252. http://doi.org/10.1016/j.ttbdis.2019.06.012.

Diaz JH. 2015. Introduction to ectoparasitic diseases. Pp. 3243-3245, In: Bennett JE, Dolin R, Blaser MJ (Eds.), Mandell, Douglas, and Bennett’s principles and practice of infectious diseases, v. 2. Elsevier Health Sciences. https://doi.org/10.1016/B978-1-4557-4801-3.00293-9.

Emerson KC, Price RD. 1975. Mallophaga of Venezuelan mammals. Brigham Young University Science Bulletin, Biological Series 20(3): 1-77. Disponível em: https://scholarsarchive.byu.edu/byuscib/vol20/iss3/1/. Acessado em: 16 de dezembro de 2023.

Ferris GF. 1921. Contributions toward a monograph of the sucking lice, vol. 1. Stanford University publications, Biological Series 2(2):57-133.

Fitze OS, Tschirren B, Richner H. 2004. Life history and fitness consequences of ectoparasites. Journal of Animal Ecology 73(2): 216-226. http://doi.org/10.1111/j.0021-8790.2004.00799.x.

Flechtmann CHW. 1975. Elementos de acarologia. Nobel, São Paulo.

Fonseca F. 1935a. Notas de Acareologia, XVIII, Generos e espécies de acarianos parasitos de ratos (Acari, Laelaptidae) (Nota prévia). Memórias do Instituto Butantan 10: 17-23.

Fonseca F. 1935b. Notas de Acarologia XX. Espécies novas de acarianos do gênero Laelaps, parasitas de ratos do Brasil (Acari: Laelaptidae). Memórias do Instituto Butantan 10: 33-37.

Fonseca F. 1939a. Notas de Acarologia. XXV. Os Laelaptidae gigantes, parasitas de roedores sulamericanos, gêneros e espécies novas (Acari). Memórias do Instituto Butantan 12: 7-53.

Fonseca F. 1939b. Novos estudos sobre o gênero Laelaps Kock, 1836 (Acari: Laelapidae). Memórias do Instituto Butantan 12: 103–123.

Fonseca F. 1957. Notas de Acarologia. XLIV. Inquérito sobre a fauna acarologia de parasitas no Nordeste do Brasil. Memórias do Instituto Butantan 28: 99-186.

Fonseca F. 1958. Notas de Acarologia XLIV. Inquérito sobre a fauna acarológica de parasitas no nordeste do Brasil. Memórias do Instituto Butantan 28: 99-186.

Fonseca ZA, Ferreira CG, Ahid SMM. 2009. Ectoparasitas de ruminantes na região semiárida do Rio Grande do Norte, Brasil. Acta Veterinaria Brasilica 3(4): 141-145. http://doi.org/10.21708/avb.2009.3.4.1418.

Fontalvo MC. 2016. Ocorrência de Bartonella spp. em mamíferos domésticos, silvestres e em ectoparasitos no semiárido de Pernambuco. Tese de Mestrado em Ciências Veterinárias, Pós-Graduação em Ciências Veterinárias no Semiárido, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Pernambuco, Brasil.

Forattini OP, Lenko K. 1959. Nota biológica sôbre Metacuterebra apicalis (Guérin, 1829/38) (Diptera. Cuterebridae). Arquivos da Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de São Paulo 13(1): 155-158. http://doi.org/10.11606/issn.2358-792X.v13i1p155-158.

Furman DP. 1971. Observations on some Laelapid and Macronyssid mites in the Fonseca collection (Acari: Mesostigmata). Papéis Avulsos de Zoologia 25(9): 69-88. https://doi.org/10.11606/0031-1049.1971.25.p69-88.

Furman DP. 1972. Laelapid mites (Laelapidae: Laelapinae) of Venezuela. Brigham Young University Science Bulletin 17(1): 1-58. Disponível em: https://scholarsarchive.byu.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1069&context=byuscib. Acessado em: 16 de dezembro de 2023.

Galbreath KE, Hoberg EP, Cook JA, Armien B, Bell KC, Campbell ML, Dunnum JL, Dursahinhan AT et al. 2019. Building an integrated infrastructure for exploring biodiversity: Field collections and archives of mammals and parasites. Journal of Mammalogy 100(2): 382-393. http://doi.org/10.1093/jmammal/gyz048.

Grenfell BT, Gulland FMD. 1995. Introduction: Ecological impact of parasitism on wildlife host populations. Parasitology 111(S1): S3-S14. https://doi.org/10.1017/S0031182000075788.

Guimarães JM. 1976. Técnicas de preparação microscópica de artrópodes. Separata do urso de Actualização e extensão Universitária Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, Lisboa. Disponível em: http://fenix.isa.ulisboa.pt/qubEdu/disciplinas/entapl/2017-2018/2-semestre/lateral/documentos-apoio/preparacoes-microscopicas-de-insectos. Acessado em: 15 de dezembro de 2023.

Guimarães LR. 1948. Sôbre uma nova espécie de Pterophthirus Ewing, 1923 (Anoplura). Papéis Avulsos de Zoologia 9: 83-88. https://doi.org/10.11606/0031-1049.1948.9p83-88.

Guitton N, Araújo NA, Sherlock L. 1986. Ectoparasitos de roedores e marsupiais no ambiente silvestre de Ilha Grande, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Memória do Instituto Oswaldo Cruz 81(2): 233-234. https://doi.org/10.1590/S0074-02761986000200014.

Herbreteau V, Jittapalapong S, Rerkamnuaychoke W, Chaval Y, Cosson JF, Morand S. 2011. Protocols for field and laboratory rodent studies. Kasetsart University Press, Bangkok, Thailand.

Huber F, Reis FH. 2011. Técnica alternativa para montagem de insetos em lâminas permanentes para visualização em microscopia óptica. Entomobrasilis 4(1): 13-19. Disponível em: https://www.entomobrasilis.org/index.php/ebras. Acessado em: 15 de dezembro de 2023.

Jacinavicius FC, Bassini-Silva R, Mendoza-Roldan JA, Pepato AR, Ochoa R, Welbourn C, Barros-Battesti DM. 2018. A checklist of chiggers from Brazil, including new records (Acari: Trombidiformes: Trombiculidae and Leeuwenhoekiidae). ZooKeys 743: 1-41. http://doi.org/10.3897/zookeys.743.22675.

Jacinavicius FC. 2015. Ácaros trombiculídeos (Trombidiformes: Trombiculidae) de pequenos mamíferos dos estados de São Paulo e Paraná estudos morfológicos e investigação da presença de Rickettsia. Tese de Mestrado em Ciências, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. http://doi.org/10.11606/D.10.2015.tde-04082015-142832.

Johnson PT. 1972. Sucking lice of Venezuelan rodents with remarks on related species (Anoplura). Brigham Young University Science Bulletin, Biological Series, 17(5): 1-61. Disponível em: https://scholarsarchive.byu.edu/byuscib/vol17/iss5/1/. Acessado em 16 de dezembro de 2023.

Kavaliers M, Fudge MA, Colwell DD, Choleris E. 2003. Aversive and avoidance responses of female mice to the odors of males infected with an ectoparasite and the effects of prior familiarity. Behavioral Ecology and Sociobiology 54: 423-430. http://doi.org/10.1007/s00265-003-0631-2.

Kohls GM, Clifford CM. 1964. Ornithodoros (Alectorobius) boliviensis sp. n. (Acarina: Argasidae) from bats and houses in Bolivia. The Journal of Parasitology 50(6): 792-796. http://doi.org/10.2307/3276204.

Kohls GM, Sonenshine DE, Clifford CM. 1965. The systematics of the subfamily Ornithodorinae (Acarina: Argasidae). II. Identification of the larvae of the Western Hemisphere and descriptions of three new species. Annals of the Entomological Society of America 58(3): 331-364. http://doi.org/10.1093/aesa/58.3.331.

Krantz GW, Walter DE. 2009. A Manual of Acarology. 3rd ed. Texas Tech University Press, Lubbock.

Linardi PM, Guimarães LR. 2000. Sifonápteros do Brasil. Museu de Zoologia USP∕ FAPESP, São Paulo.

Lourenço EC, Lacerda AC, Bergallo HG. 2020. Lice community structure infesting Trinomys iheringi (Thomas, 1911) - Ocurrence, sex bias and climatic variables on tropical island. International Journal for Parasitology: Parasites and Wildlife 13: 299-306. https://doi.org/10.1016/j.ijppaw.2020.11.004.

Lourenço EC, Patricio PM, Famadas KM. 2016. Community components of spinturnicid mites (Acari: Mesostigmata) parasitizing bats (Chiroptera) in the Tinguá Biological Reserve of Atlantic Forest of Brazil. International Journal of Acarology 42(2): 63-69. https://doi.org/10.1080/01647954.2015.1117525.

Luz HR, Faccini JLH, McIntosh D. 2017. Molecular analyses reveal an abundant diversity of ticks and rickettsial agents associated with wild birds in two regions of primary Brazilian Atlantic Rainforest. Ticks and Tick-borne Disease 8(4): 657-665. http://dx.doi.org/10.1016/j.ttbdis.2017.04.012.

Magnusson WE, Lima AP, Luizão R, Luizão F, Costa FRC, Castilho CV, Kinupp VF. 2005. RAPELD: A modification of the Gentry method for biodiversity surveys in long-term ecological research sites. Biota Neotropica 5(2): 1-6. https://doi.org/10.1590/S1676-06032005000300002.

Martins-Hatano F, Gettinger D, Bergallo HG. 2001. Androlaelaps marmosops (Acari: Laelapidae), a new species associated with the mouse opossum, Marmosops incanus (Lund, 1840) in the Atlantic Forest of Rio de Janeiro State, Brazil. Brazilian Journal of Biology 61: 685-688. http://doi.org/10.1590/S1519-69842001000400019.

Martins-Hatano F, Gettinger D, Bergallo HG. 2002. Ecology and host specificity of laelapine mites (Acari: Laelapidae) of small mammals in an Atlantic Forest area of Brazil. Journal of Parasitology 88(1): 36-40. http://doi.org/10.1645/0022-3395(2002)088[0036:EAHSOL]2.0.CO;2.

Martins-Hatano F, Raices DS, Gazeta GS, Serra-Freire NM, Gettinger D, Bergallo HG. 2011. Community composition of laelapine mites (Acari: Laelapidae) associated with the nests and fur of Cerradomys subflavus (Wagner, 1842). Journal of Natural History 45(27-28): 1679-1688. http://doi.org/10.1080/00222933.2011.559690.

Mendonça RF, Colle AC, Freitas LC, Martins TF, Horta MC, Oliveira GM, Rossi RV. 2020. Ectoparasites of small mammals in a fragmented area of the Southern Amazonia: Interaction networks and correlations with seasonality and host sex. Experimental and Applied Acarology 81: 117-134. http://doi.org/10.1007/s10493-020-00491-5.

Monteiro SG. 2017. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2 ed. Editora Roca, Rio de Janeiro.

Morrison DA. 2002. How to improve statistical analysis in parasitology research publications. International Journal for Parasitology 32(8): 1065-1070. https://doi.org/10.1016/S0020-7519(02)00064-4.

Neves DP, Melo Al, Linardi PM, Vitor RWA. 2016. Parasitologia Humana. 13 ed. Livraria Atheneu, Rio de Janeiro.

Nieri-Bastos FA, Labruna MB, Marcili A, Durden, LA, Mendoza-Uribe L, Barros-Battesti DM. 2011. Morphological and molecular analysis of Ornithonyssus spp. (Acari: Macronyssidae) from small terrestrial mammals in Brazil. Experimental and Applied Acarology 55: 305-327. https://doi.org/10.1007/s10493-011-9475-z.

Palma RL. 1978. Slide-mounting of lice: A detailed description of the Canada balsam technique. New Zealand Entomologist 6(4): 432-436. http://doi.org/10.1080/00779962.1978.9722313.

Paterson S, Lello J. 2003. Mixed models: Getting the best use of parasitological data. Trends in Parasitology 19(8): 370-375. http://doi.org/10.1016/S1471-4922(03)00149-1.

Pollack RJ, Engelman D, Steer AC, Norton SA. 2017. Ectoparasites. International Encyclopedia of Public Health 2: 417-428. http://doi.org/10.1016/b978-0-12-803678-5.00123-5.

Radovsky FJ. 1967. The Macronyssidae and Laelapidae (Acarina: Mesostigmata) parasitic on bats. University California Publications Entomology 46: 153-159.

Radovsky FJ. 2010. Revision of genera of the parasitic mite family Macronyssidae (Mesostigmata: Dermanyssoidea) of the world. Indira Publishing House, Michigan.

Rajput ZI, Hu SH, Chen WJ, Arijo AG, Xiao CW. 2006. Importance of ticks and their chemical and immunological control in livestock. Journal of Zhejiang University Science B 7(11): 912-921. http://doi.org/ 10.1631/jzus.2006.B0912.

Reiczigel J, Marozzi M, Fábián I, Rózsa L. 2019. Biostatistics for parasitologists – a primer to quantitative parasitology. Trends in Parasitology 35 (4): 277-281. https://doi.org/10.1016/j.pt.2019.01.003.

Reis SF. 2020. Ectoparasitas de pequenos mamíferos e suas especificidades: uma rede de interações em um fragmento de Mata Atlântica. Dissertação de Mestrado em Ciência, Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. Brasil.

Saraiva DG, Fournier GFSR, Oliveira SP, Ogrzewalska M, Câmara EMVC, Costa CG, Botelho JR. 2012. Ectoparasites from small mammals from the Cerrado region in the Minas Gerais state, Brazil. UNED Research Journal 4: 21-29. https://doi.org/10.22458/urj.v4i1.129.

Scott ME. 1988. The impact of infection and disease on animal populations: Implications for conservation biology. Conservation Biology 2(1): 40-56. https://doi.org/10.1111/j.1523-1739.1988.tb00334.x.

Senbeto YA. 2022. Review on importance, diagnosis and control methods of ectoparasites. International Journal of Advanced Research in Biological Sciences 9(9): 81-92. http://dx.doi.org/10.22192/ijarbs.2022.09.09.009.

Shilereyo M, Magige F, Ranke PS, Ogutu JO, Røskaft E. 2022. Ectoparasite load of small mammals in the Serengeti Ecosystem: Effects of land use, season, host species, age, sex and breeding status. Parasitology Research 121(3): 823-838. http://dx.doi.org/10.1007/s00436-022-07439-1.

Sikes RS, Animal Care and Use Committee of the American Society of Mammalogists 2016. Guidelines of the American Society of Mammalogists for the use of wild mammals in research and education. Journal of Mammalogy 97(3): 663-688. https://doi.org/10.1093/jmammal/gyw078.

Sponchiado J, Melo GL, Landulfo GA, Jacinavicius FC, Barros-Battesti DM, Cáceres NC. 2015. Interaction of ectoparasites (Mesostigmata, Phthiraptera and Siphonaptera) with small mammals in Cerrado fragments, western Brazil. Experimental and Applied Acarology 66: 369-381. http://doi.org/10.1007/s10493-015-9917-0.

Vargas M. 2006. Clave para los géneros más comunes de larvas de Ixodida. (Acari: Ixodidae). Agronomía Costarricense 30(1): 101-105. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/436/43630109.pdf. Acessado em: 16 de dezembro de 2023.

Vieira EM. 1993. Occurrence and prevalence of bot flies, Metacuterebra apicalis (Diptera: Cuterebridae) in rodents of Cerrado from Central Brazil. Journal of Parasitology 79: 792-792. http://doi.org/10.2307/3283626.

Warburton EM, Khokhlova IS, Palme R, Surkova EN, Krasnov BR. 2021. Effects of ectoparasite infestation during pregnancy on physiological stress and reproductive output in a rodent-flea system. Internationale Journal for Parasitology 51(8): 659-666. http://doi.org/10.1016/j.ijpara.2020.12.005.

Werneck FL. 1948. Os malófagos de mamíferos: Parte1 - Amblycera e Ischnocera. Revista Brasileira de Biologia: 1-243.

Whitaker JJO, Ritzi CM, Dick CW. 2009. Collecting and preserving bat ectoparasites for ecological study. Pp. 806-827, In: Kunz TH, Parsons S (Eds.), Ecological and behavioral methods for the study of bats. Johns Hopkins University Press, Baltimore, Maryland.

Wood CL, Johnson PT. 2015. A world without parasites: exploring the hidden ecology of infection. Frontiers in Ecology and the Environment 13(8): 425-434. https://doi.org/10.1890/140368.

Downloads

Publicado

2024-01-06

Como Citar

Lourenço, E., Pereira e Silva, M., & Bergallo, H. G. (2024). Protocolo de coleta, armazenamento e preparação de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres em estudos de monitoramento nos módulos RAPELD Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro. Brazilian Journal of Mammalogy, (e92), e922023105. https://doi.org/10.32673/bjm.vie92.105